Um outro problema que se coloca é a saber se estes são intemporais ou se só fazem sentido num determinado período histórico.
A teoria essencialista defende que os valores são imutáveis.
Pressupondo que os valores são entidades independentes dos objectos (teoria objectivista), esta teoria afirma que não se modificam com a alteração dos objectos em que se podem observar ou com os juízos que o Homem faz. Logo, são intemporais e transculturais (independentes das culturas).
A teoria relativista defende que os valores são relativos.
Esta teoria defende que os valores se modificam com a alteração dos objectos em que se podem observar ou com os juízos que o Homem faz.
Relativismo historicista, que defende que a definição dos valores se altera com o tempo e que, por isso, os valores não são imutáveis. É possível confirmá-lo verificando que, no século XV, um homem barrigudo era considerado atraente (significava que se alimentava bem, ou seja, que tinha poder e dinheiro), e que, hoje, esse ideal de beleza foi esquecido.
Relativismo cultural, que defende que o valor, visto ter definições diferentes para culturas diferentes, não é imutável. Por exemplo (outra vez), algumas culturas consideram justo que as mulheres não tenham os mesmos direitos que os homens e, para outras, isso não é justiça.
Relativismo subjectivista, que defende que o valor, visto ter definições diferentes para indivíduos diferentes, não é imutável. É por este motivo que pessoas diferentes têm visões diferentes da arte, etc.
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